O
caminho para Rafael Sobis permanecer no Fluminense está livre. Na manhã
desta quarta-feira, durante a cerimônia que comemorou o fim do condomínio de
credores, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, anunciou a desistência do clube
na contratação do atacante. Segundo o dirigente, o jogador está preso em um
negócio que envolve ainda o rival Inter. "Do jeito que o Sobis ficou
encalacrado com prazos e com o Fluminense apertando o torniquete, não tem como
trazê-lo. Ele deve ficar por lá, apesar do esforço do seu procurador (Jorge
Machado)", disse em entrevista coletiva.
Odone
desconversou sobre a possibilidade de contratações na semana em que a
janela de transferências se encerra. "A nossa conversa com o Luxemburgo
tem sido no sentido de que vamos apostar no grupo. Ele está satisfeito e
acha que o plantel é suficiente para buscar o título e estamos apoiando isso, a
não ser que apareça uma oportunidade excepcional até a próxima
sexta-feira", argumentou.
Segundo
o dirigente, o clube só irá contratar atletas consolidados no futebol
brasileiro. "Não vamos trazer ninguém que não possa contribuir
tecnicamente com a nossa equipe", finalizou Odone.
VIDA
LIMPA
Na
manhã de hoje, a diretoria do Grêmio celebrou a a quitação do condomínio de
credores. Criado em 2006 para resolver pendências cíveis e trabalhistas que
atormentavam o clube, o acordo foi responsável por pagar R$ 30 milhões em
dívidas de forma parcelada.
Odone
destacou que as vendas do zagueiro Mário Fernandes e do goleiro Victor
contribuíram para o fim da dívida. "É um momento histórico para nós. Foram
sete anos que o Grêmio teve que pagar essas dívidas. Hoje estamos encerrando
esse processo com todos os compromissos pagos. Isso é uma herança positiva para
as próximas diretorias e vamos entrar na Arena sem pendências
financeiras", acrescentou.
"Nós
vinculamos percentuais das vendas de atletas nesse processo de pagamento.
Montantes das negociações do Mário Fernandes e do Vitor contribuíram para o
encerramento dessas dívidas. O Grêmio está com a vida limpa e sem nenhuma
reclamatória contra si", esclareceu Paulo Odone.
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